Ela não reparava quando eu olhava,
para ela a olhar-se ao espelho,
como se sentia mal com o que via,
a noite passou a dia,
mas demorou ate a tempestade passar ..
eu via a quase sempre triste e inquieta,
porque os seus pensamentos ia mais além ..
o mal dela era esse, pensar demais..
o retrovisor clareava e eu permanecia a olhar para ela,
que já em silêncio se via,
já quase com um sorriso que se desvanecia de tristeza,
se aprofundava na escuridão,
pois já nada era como era..
a sua única esperança estava a morrer
e quase sem hipóteses anoiteceu.
(a única luzinha dentro dela apagou-se).